Tecnoparque de Curitiba apoia empresa que libera 98% do milho exportado no país


Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Na foto, Paula Fernandes, CEO da Intecso. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Na foto, Paula Fernandes, CEO da Intecso. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Na foto, Paula Fernandes, CEO da Intecso. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Na foto, Paula Fernandes, CEO da Intecso. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Na foto, Paula Fernandes, CEO da Intecso. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM

Intecso é uma das empresas que colabora com o desenvolvimento tecnológico de Curitiba. Curitiba, 25/02/2025. FOTO: Isabella Mayer/SECOM
Incentivada pelo programa Tecnoparque de Curitiba, a Intecso, empresa de base tecnológica voltada ao agronegócio, tem participação fundamental para assegurar o superávit brasileiro na exportação de grãos. E o único laboratório do país que faz todas as análises da produção agrícola para assegurar que os produtos cumprem os protocolos de controle internacionais
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Segundo a fundadora e CEO da Intecso, a engenheira química Paula Fernandes de Siqueira Machado, a empresa é responsável por testar 98% do milho e 86% da soja que embarca nos portos brasileiros, garantindo a transação de cerca de 253 milhões de dólares (cerca de R$ 1,49 bilhão) por dia para o agro nacional.
A empresa realiza tudo isso longe do campo: em sua sede, que ocupa três andares de um prédio no bairro Campo Comprido.
“A Intecso foi criada para ser um centro de tecnologia avançada em agronegócios que facilita a liberação de commodities para onde há protocolos internacionais de controle, como de pesticidas, origem e outros”, explica Paula.
Tecnoparque: incentivo à inovação
Criada em 2013, desde 2021 a Intecso integra o Tecnoparque, programa em que a Prefeitura de Curitiba concede a redução do Imposto sobre Serviços (ISS) de 5% para 2% para que a empresa desenvolva novos projetos inovadores com o valor do benefício, somado a uma contrapartida própria.
“Acredito que somos um exemplo de empresa de inovação que deu certo porque soubemos explorar os incentivos que o Brasil dá para a pesquisa. Estamos sempre procurando incentivos e assim encontrei o Tecnoparque, que contribuiu para um crescimento que é muito difícil de uma empresa apresentar”, explica Paula.
Ela cita que, em geral, empresas que investem muito em inovação crescem entre 10% e 15%. O laboratório curitibano cresceu 37% de 2023 para 2024.
Desde que entrou no Tecnoparque, que é gerenciado pela Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação, subiu de 37 colaboradores para 108. Sua receita anual aumentou 3,6 vezes: de R$ 9,6 milhões para R$ 34,6 milhões. A previsão para este ano também é promissora: ultrapassar os R$ 46 milhões em receita e terminar 2025 com 129 funcionários.
Solução reduziu taxas portuárias
Ex-diretora de inovação de uma grande fábrica de processamento de soja em Araucária (região metropolitana de Curitiba), Paula decidiu criar a empresa quando detectou que os exportadores de commodities tinham um altíssimo custo com as taxas de demurrage, aplicada em dólar e por cada dia que os contêineres com os grãos ficam parados no porto, aguardando as liberações sanitárias.
Estas, aconteciam após os testes laboratoriais comprovaram que a carga cumpria todas as regras dos protocolos internacionais de exportação, o que levava até 20 dias para acontecer.
“Descobri que o problema não era o preço das análises. Era questão de timing. Nenhum laboratório no Brasil fazia em pouco tempo e vários dos testes não eram feitos aqui. O negócio era fazer isso rápido e tudo em um lugar só”, conta a CEO.
A partir dessa ideia, ela e um funcionário começaram a fazer as análises laboratoriais compradas do exterior e entregar os resultados em até três dias. Atualmente, são 1,2 mil tipos de análises análise laboratoriais.
Mapeamento nacional de grãos
Entre os projetos em andamento, a Intecso está mapeando a identidade de todos os grãos produzidos no Brasil, por meio do financiamento aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI).
Este “censo” está criando um banco de dados que permita certificar, com mais celeridade e precisão, a procedência do produto. “Propusemos desenvolver uma técnica em que o grão vem para mim e consigo falar se vem da Amazônia, do Cerrado, de onde for, a partir da rastreabilidade pelo seu perfil isotópico para emitir um certificado verde, de grãos produzidos em área de não desmatamento, por exemplo”, explica a CEO.
São aplicadas às amostras técnicas de ciência forense e de perfil isotópico, que é o conjunto de características do grão em função do local que está inserido, como se fosse um selo químico de procedência de amostras coletadas a cada 25 km das plantações de todo o país.
Talentos que ficam na cidade
Para entregar em tempo muito menor que o do mercado os resultados das análises laboratoriais de amostras de milho, soja, trigo e outros grãos vendidos para o exterior, ela conta com uma equipe de especialistas formados nas universidades de Curitiba. Muitos entram como bolsistas de projetos de pesquisa e extensão e grande parte fica. “Curitiba tem um ambiente propício para a inovação. A cidade também tem gente qualificada para a pesquisa”, diz.
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