

A pesquisadora Danusia Maria Walesko, preservando a memória e fortalecendo as raízes culturais da Colônia Santa Cândida. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A pesquisadora Danusia Maria Walesko, preservando a memória e fortalecendo as raízes culturais da Colônia Santa Cândida. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Capelinha de São Roque, localizada no bairro Santa Cândida em Curitiba, construída em 1901 por Roque Walesko, imigrante polonês e bisavô da pesquisadora Danusia Walesko. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Capelinha de São Roque, localizada no bairro Santa Cândida em Curitiba, construída em 1901 por Roque Walesko, imigrante polonês e bisavô da pesquisadora Danusia Walesko. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Paróquia Santa Cândida está localizada na Rua Padre João Wislinski, 755, no bairro Santa Cândida, inaugurada em 1936. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Paróquia Santa Cândida está localizada na Rua Padre João Wislinski, 755, no bairro Santa Cândida, inaugurada em 1936. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Paróquia Santa Cândida está localizada na Rua Padre João Wislinski, 755, no bairro Santa Cândida, inaugurada em 1936. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

Imagem de Santa Cândida doada por Dom Pedro II veio de Portugal para a colônia. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

A Paróquia Santa Cândida está localizada na Rua Padre João Wislinski, 755, no bairro Santa Cândida, inaugurada em 1936. Curitiba, 02/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

Capelinha de Nossa Senhora Aparecida, situada na Rua Padre João Wislinski, no bairro Santa Cândida. Curitiba, 09/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

Dona Philomena Kachel Schluga, descendente de poloneses que se estabeleceram na Colônia Santa Cândida. Curitiba, 09/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM

Imagem de Santa Cândida doada por Dom Pedro II veio de Portugal para a colônia. Foto: Renato Próspero/SECOM

Imagem de Santa Cândida doada por Dom Pedro II veio de Portugal para a colônia. Foto: Renato Próspero/SECOM

Dona Philomena Kachel Schulga com seu filho Jaime Luiz Schulga. Curitiba, 09/04/2025. Foto: Hully Paiva/SECOM
Texto: Mirela Maganini Ferreira
Secretaria Municipal da Comunicação Social
Difícil contar a história do Santa Cândida sem falar da religiosidade dos imigrantes poloneses pioneiros da região. A pesquisadora Danusia Walesko, descendente dos primeiros imigrantes que chegaram ao bairro Santa Cândida, conta que a imagem de Santa Cândida doada por Dom Pedro II veio de Portugal para a colônia. A imagem, que estava na Catedral de Curitiba, foi levada à primeira capela construída na colônia em junho de 1876, em uma procissão que reuniu mais de dois mil fiéis e moradores do local.
“Essa imagem está preservada no altar principal da atual igreja matriz do Santa Cândida, inaugurada em 1936 pelo padre João Wislinski, que foi homenageado com o nome da rua que passa na frente do templo”, ressaltou Danusia.
As capelinhas do Santa Cândida
A aposentada Philomena Kachel Schluga cuida da capelinha de Nossa Senhora Aparecida (foto acima), vizinha da casa onde vive há mais de 60 anos. Ela conta que trouxe a imagem da padroeira de Aparecida, no interior de São Paulo, para colocar no oratório.
O pequeno santuário de beira de estrada é considerado marco da imigração polonesa, e teria sido erguido em 1880 em homenagem à padroeira da Polônia, Nossa Senhora Czestochowa, na entrada da colônia Santa Cândida.
A capelinha de São Roque (foto acima), na esquina das ruas Theodoro Makiolka e Maria Noêmia dos Santos, reflete também a religiosidade dos imigrantes. Foi construída em 1901 pelo colono polonês Roque Walesko. A pesquisadora Danusia Walesko, bisneta do colono, ressalta que a capela é um marco da colonização polonesa em Curitiba.
“A capelinha de São Roque foi construída em 1901 dentro da chácara do meu bisavô, que era devoto do santo. Era ponto de parada durante as procissões da Semana Santa e da Padroeira do bairro. As famílias, a maioria descendentes de imigrantes poloneses, vinham para agradecer e fazer pedidos”, conta a pesquisadora.
Festa da Padroeira tem que ter cuque polonês
A venda do cuque polonês na Festa da Padroeira de Santa Cândida é uma tradição que vai completar 80 anos em 2026. Neste ano, a festa tem programação em várias datas do mês de agosto (veja abaixo).
Philomena Kachel Schluga conta que o cuque de polaco não pode faltar nas festas, uma tradição que começou na década de 40. Ela integrava o movimento religioso Filhas de Maria na igreja, quando o padre João Wislinski pediu para as meninas prepararem uma espécie de café colonial para atrair mais gente para a festa. No início, o grupo ficou reticente diante do pedido - pois não tinha louças nem local apropriado para o preparo -, mas conseguiu com a ajuda de outros grupos da paróquia.
Programação
A Festa da Padroeira no bairro Santa Cândida tem programação variada em agosto, na Igreja Matriz (Rua Padre João Wislinski, 755) e na casa paroquial.
Santa Missa
Data: 17/8
Horário: 10h
Tríduo de Santa Cândida para preparação para a Festa da Padroeira
Data: de 20/8 a 22/08
Horário: 20h
Santa Missa pelos Festeiros
Data: 23/08
Horário: 19h30
Festa de Santa Cândida com procissão, almoço e show de prêmios
Data: 24/8
Horário: 9h
Dia da Padroeira. Santa Missa em louvor a Santa Cândida
Data: 29/8
Horário: às 20h
Tradicional dia do Cuque Polônes
Data: 30/8
Horário: 9h
Referências: Blog Santa Cândida: A História e as histórias de cada um. “ O início de uma tradição na Festa de Santa Cândida”, https://danusia.com.br/, acesso em 10 de jul. de 2025.
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