Greca participa de missa no dia dedicado à Santa Rita de Cássia, em Curitiba

Celebração da fé

Greca participa de missa no dia dedicado à Santa Rita de Cássia, em Curitiba

22/05/2023 19:14

O prefeito Rafael Greca participou, nesta segunda-feira (22/5), de uma das missas celebradas no Santuário Santa Rita de Cássia, no bairro Hauer, em comemoração ao dia da Santa das Causas Impossíveis, como ela é conhecida. A missa faz parte da programação da 65.a Festa de Santa Rita, considerada uma das mais conhecidas do mundo.

“A festa está lindíssima e cheia de gente”, disse o prefeito, que estava acompanhado da primeira-dama Margarita Sansone. Ela deixou um buquê de rosas vermelhas no altar do santuário. “Estou muito feliz de estar aqui hoje. Vejo pessoas de fé e de bom coração”, afirmou a primeira-dama.

A missa foi celebrada pelos padres Cícero Celeste Murara e Maicon Frasson, pároco-reitor do Santuário Santa Rita de Cássia. Frasson contou que havia planejado dizer uma frase quando encontrasse Rafael Greca e cumpriu seu objetivo exclamando no fim da celebração: “Viva Curitiba!”

Também participaram da missa com o prefeito e a primeira-dama, o administrador regional do Boqueirão, Ricardo Dias, e o assessor especial de Articulação Política, Lucas Navarro.

Greca ressaltou que o santuário tem uma relíquia privilegiada, trazida do Vaticano, que será exibida numa capela de veneração perpétua. Está sendo promovida uma campanha para angariar fundos e construir a Capela da Relíquia de Primeiro Grau dentro da igreja.

Programação

Durante todo o dia, foram realizadas missas e à noite os fiéis estavam convidados a participar da procissão luminosa pelas ruas do bairro e da novena. Ao longo da segunda-feira teve venda de pastel, bolo, lembranças de Santa Rita, artigos religiosos e rosas.

O dia de Santa Rita de Cássia é 22 de maio, mas as comemorações tiveram início antes no santuário. As novenas preparatórias começaram no dia 13 de maio. E neste domingo (21/5) foi realizada a grande festa, com missas, carreata, bênção de veículos, almoço, bingo e a quermesse.

Até esta segunda (22/5), cerca de 12 mil pessoas passaram pelo santuário. Mil pessoas participaram do bingo e foram vendidos 800 churrascos. Também foram vendidas 14 mil fatias de bolo. Segundo a tradição, quem encontra uma medalhinha com a imagem da santa na massa do bolo receberá bênçãos. Foram colocadas 6 mil medalhinhas nos 1.500 quilos de bolo.

Na missa do fim da tarde, o padre Maicon Frasson informou para a comunidade que, devido à grande procura, o bolo havia acabado. Mas também deu uma boa notícia: a partir de agora, todos os meses, no dia 22, haverá bolo de Santa Rita no santuário.

O santuário também está cheio de rosas levadas pelos fiéis para pedir graças e também para agradecer pelas graças recebidas. São cerca de 3 mil flores. O ritual está associado à história de Santa Rita.

Força da oração

Santa Rita nasceu na Itália, em 1381. Chamada Margherita, ganhou o apelido de Rita. Sua história de fé começa com o casamento com um homem temperamental, para agradar seus pais. Eles tiveram dois filhos.

Durante os 18 anos do matrimônio, ela procurou pregar a paz e a harmonia no lar e, à custa de muita oração, abrandou o temperamento forte do marido.

Um dia, entretanto, seu marido foi brutalmente assassinado. Na intenção de vingar a morte do pai, os dois filhos de Rita juraram vingança.

Para evitar que seus filhos fizessem o mal a terceiros, Rita pediu que Deus os protegesse e, se fosse o caso, levasse suas almas. E foi o que aconteceu. Os dois morreram, vítimas de uma doença sem cura, após perdoarem os criminosos que tanto odiavam.

Abalada com as mortes, Rita desejou se recolher ao Convento das Agostinianas de Cássia, mas não foi aceita. Com espírito fervoroso, rogou aos santos de sua devoção e ingressou no convento, onde viveu durante 14 anos até a sua morte.

Antes disso, ela teria solicitado a uma parente uma rosa vermelha e dois figos do antigo jardim de seus pais. Não era tempo de rosa nem de figos, mas para a surpresa da mulher, havia uma linda rosa vermelha e dois figos maduros despontando em meio ao jardim.

Rita morreu no mosteiro de Cássia, em 22 de maio de 1457, e não foi sepultada. Seu corpo permaneceu exposto no oratório até 1595, quando foi transferido para a igreja anexa, hoje dedicada a ela. O seu corpo permanece intacto. Ela foi canonizada em 1900.